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Publicado em: 20/05/2015

INF e IA colaboram com Exposição no Goethe-Institut

O Instituto de Informática da UFRGS, em parceria com o Instituto de Artes, está colaborando com a exposição Media Art Lab Mercosul (MALM), realizada pelo Goethe-Institut Porto Alegre. O MALM reúne instalações de arte com projeções interativa, videoarte e robótica para explorar questões que envolvem o tema “tecnologia e sociedade”, elaboradas por artistas do Mercosul e da Alemanha. O evento de abertura da exposição, com a presença dos artistas, acontece no dia 21 de maio de 2015, às 19h. A visitação estará aberta até o dia 27 de junho de 2015 no Goethe-Institut na Rua 24 de Outubro, 112 – Porto Alegre/RS.

O objetivo do Media Art Lab Mercosul é, através da arte, reagir às transformações que a sociedade vem sofrendo causadas pelas modernas tecnologias de comunicação e fomentar o intercâmbio entre artistas do Mercosul e da Alemanha. Desde 2014 o Goethe-Institut Porto Alegre realiza o projeto “Media Art” que deverá ser realizado durante um período de vários anos.

A artista alemã Peggy Sylopp, participante do projeto, desenvolveu um trabalho conjunto com os artistas Fabián Barros Andrade (Uruguai), Fabiane Borges (Brasil), Jorge Enrique Amaolo (Argentina), e Rainer Krause (Chile), que será apresentado em Porto Alegre e nas cidades dos participantes. Serão também envolvidos no projeto estudantes do Instituto de Artes e do Instituto de Informática da UFRGS.

Nós, artistas alemães e sul-americanos do Media Art Lab Mercosul, abordamos nesta exposição o tema em múltiplos níveis.

Criamos, de um lado, um espaço simbolizando o eficiente e ultratecnológico aparelho de controle hierarquicamente comandado, que reduz o indivíduo a uma peça da engrenagem e gera impotência. Em contraponto a esse, engendramos um espaço dominado por uma cultura tecnológica no sentido de Vilém Flusser: uma utilização ao mesmo tempo criativa e caótica de tecnologias digitais aliada à descentralização e subjetivação de informações.

Na exposição, essa ideia é concretizada através de um espaço com uma instalação de monitoramento que reage aos movimentos do público visitante: uma projeção interativa é comandada por sensores de movimentos e um programa, estando conectada com robótica no espaço. Defronte à instalação de monitoramento, inserimos um espaço em que se fundem “tecnoxamanismo”, escultura sonora, multiprojeção, instalação escultural e videoarte. A partir dessa “bagunça” (caos à brasileira), visualizamos projeções de futuro que, com a linguagem da arte, transformam “caos” em “cosmos” (Flusser).

Mais informações no link http://www.goethe.de/ins/br/poa/ver/pt14378529.htm