Para contatar a coordenação, mande um e-mail para: deca-coord-l@inf.ufrgs.br
Em caso de algum problema técnico na lista de e-mails da coordenação, então para contatar o atual coordenador mande um e-mail para: hbecker@inf.ufrgs.br
Existe também uma lista de e-mail para todas pessoas interessadas no projeto (que já tenham contribuído ou não) mas que não obrigatoriamente fazem parte da sua coordenação: deca-l@inf.ufrgs.br
O que segue é o projeto tal qual foi submetido e aprovado no sistema.
O Desenvolvimento Extensionista de Código Aberto (DECA) é um projeto de extensão para incentivar, auxiliar, e aperfeiçoar a troca entre a universidade e a sociedade na forma do aprendizado mútuo de boas práticas e de contribuições a estes projetos.
Incentivar e aperfeiçoar a troca entre a universidade (alunos, professores, e técnicos) e a sociedade (comunidades de projetos de código aberto) de forma a enriquecer o aprendizado mútuo e avançar ferramentas de acesso aberto a população em geral.
Desenvolver nos alunos as habilidades e competências necessárias para: contribuírem com grandes repositórios que não foram iniciados nem são coordenados por eles próprios (indissociabilidade com ensino, interculturalidade); integrar o conhecimento de diversas disciplinas da computação (interdisciplinaridade, ind. com ensino); dialogar e cooperar com desenvolvedores de outras regiões do Brasil e do mundo assim como como membros de suas comunidades (usuários) que possuem conhecimento profissional da área específica de atuação da ferramenta (diálogo com a sociedade, interprofissionalidade, interculturalidade); absorverem as boas práticas e conhecimentos específicos possuídos por estas comunidades (interculturalidade, diálogo com a sociedade, interprofissionalidade); identificarem e tratarem problemas que não foram ainda devidamente estudados (ind. com pesquisa). Aperfeiçoamento de ferramentas de livre acesso para população brasileira e mundial (Impacto e Transformação Social).
O público alvo consiste em comunidades de projetos de código aberto incluindo seus desenvolvedores (mantenedores das ferramentas) e seus usuários (profissionais e amadores que fazem uso costumeiro da ferramenta).
A infraestrutura da sociedade contemporânea é profundamente dependente de bibliotecas e ferramentas de software. Uma porção considerável dessas bibliotecas e ferramentas são projetos de código aberto que exigem constante contribuição de comunidades regionais ou globais para sua contínua manutenção. A continuidade da existência dessas bibliotecas e ferramentas e seu status como projetos de código aberto é de interesse da academia, indústria, e governo, pois permite a reducão de desigualdades e a facilidade de inovação e competição. Ao incentivar e auxiliar os alunos a começarem a contribuir durante a graduação, se reforça uma troca positiva, onde projetos ganham contribuições em código, testes, e documentação além de absorverem os últimos avanços propiciados pela academia, e os alunos ganham portefólio, experiência com ferramentas de versionamento, trabalho em equipe, e com projetos de grande magnitude, além de absorverem boas práticas e conhecimento de domínio específico dos projetos.
O projeto se dará em fluxo contínuo, com alunos interessados entrando em contato para aprender como contribuir, ou buscando por oportunidades de contribuição que sejam adequadas para o seu nível de conhecimento, e o auxílio mútuo entre os alunos já presentes na equipe executora a fim de disseminar o ferramental necessário para o processo de contribuição. O processo será gerenciado e registrado de forma pública, por meio de um conjunto de planilhas online onde será possível registrar oportunidades, os conhecimentos necessários recomendados, se alguém já está trabalhando nelas (e quem), assim como as oportunidades já satisfeitas e quantas horas quantos alunos dedicaram a elas. Serão realizados relatórios semestrais a fim de que os alunos tenham suas horas contabilizadas antes do final de cada semestre e não haja prejuízo a data de formatura (no caso de alunos na etapa final do curso).
Embora não sejam ideais informações como: número de alunos envolvidos, número de repositórios impactados, quantidades de estrelas desses repositórios (medida de popularidade), números de tíquetes resolvidos (correção de erros ou desenvolvimentos de novas funcionalidades), e número de linhas de código/documentação/testes adicionadas/removidas, são todos critérios objetivos para medir o tamanho e o impacto do projeto de extensão. Idealmente, para uma análise mais qualitativa, e com medidores quantitativos mais adequados, se pretende pedir aos projetos de código aberto que avaliem as trocas realizadas por meio de um formulário. Por fim, é importante pontuar que o projeto não fará movimentações financeiras, e dessa forma, mais ou menos contribuições não indicam uma eficiência ou ineficiência maiores na execução de um orçamento, sendo mais adequado considerar o quanto de contribuição (por mais difícil seja mensurar isso) foi realizado por hora dos participantes do projeto de extensão.