Eu simplesmente adoro música,
canto, etc...
Toco teclados desde que tinha uns 4 anos de idade!
Nas fotos (23/06/2003) dá pra ver uma parte dos meus
instrumentos.
O detalhe é a minha "torradeira intergaláctica".
Brincadeira: é só um amplificador montando numa forma de
bolo.
Capítulo
1 - Enquanto meu pai escutava música
clássica à noite eu suspirava no berço,
e ao completar um ano de idade, ganhei minha primeira gaita de boca.
Com pouco menos de 5 anos de idade, eu já havia gasto uma
porção
de gaitas de boca e outros instrumentos rudimentares, de tanto tocar.
Como eu pedia insistentemente um piano para minha mãe embora ela
quisesse me
dar uma bicicleta, ela me levou
a uma loja de compras e me mostrou um pianinho de criança.
Quando
perguntou se eu queria para mim, eu respondi: "Esse tu compra pra
ti. Eu quero um de verdade!"
Capítulo
2 - Meu pai construiu um orgão eletrônico de uma
oitava inteirinha!
Quando eu voltei da praia e vi a surpresa, me pus a fazer
composições inspiradíssimas,
até que... ...o dedo parou na borda do teclado, e eu fiquei
batendo no borda
e olhando pro pai!!! Então, ele passou à
construção de um órgão
maior...
Capítulo
3 - Entrei no curso de piano clássico aos cinco anos,
e após aprender algumas músicas bonitas e suportar
exercícios desprovidos de alma,
eu iria interrompê-lo mais ou menos aos dez anos de idade. Eu
não suportava repetir
sempre a mesma coisa, mas adorava fazer algumas mudanças e
músicas adicionais.
Capítulo
4 - Antes de deixar o curso, ganhei um piano
Gaveau de 1878.
Eu precisava de um, mas não tinhamos dinheiro para comprar.
Então, a professora
de piano disse que eu devia orar para a Santa Cecília, que
é a padroeira dos
músicos. Eu fiz assim, e numa série de
"coincidências", um ex-cliente do meu pai
nos deu este piano, e sem que ninguém soubesse, ele chegou em
casa exatamente
no dia 22 de novembro, dia de Santa Cecília, e por isto, dia do
músico.
Assim, meu pai pintou um quadro com a imagem dela.
Capítulo
5 - Nunca deixei de tocar, fazer muitas invenções
e improvisos, mas uma mudança radical viria a começar
logo que entrei na UFRGS.
Eu tive o primeiro contato com um teclado eletrônico, um Casio
bem simples que
meu colega Daniel Sachet tinha.
Nós até fizemos várias gravações com
nossas composições, que estão em meus arquivos!!!
Capítulo
6 - Aos vinte anos, a segunda grande revolução
ocorreu
quando o rebelde sem causa aqui foi levemente compelido a fazer a
Crisma. Eu já
tinha um teclado Casio um pouco melhor, e daí a participar da
música na Igreja foi
uma caminho sem volta. Conhecer o estilo de música dos jovens da
Igreja, canto
com várias vozes, aprender a tocar com outras pessoas e
instrumentos, e a
montar equipamentos de som que tivessem qualidade, foram
coisas que me interessaram bastante.
Capítulo
7 - Passei a tocar melhor com teclados mais profisisonais,
lendo bastante sobre equipamentos de som, e também com a
parceria de grandes
e talentosos amigos, como o tecladista Eduard Follmann da (ex) banda
Harmadilha e da atual FoxyLady, filho do maestro
Otto Follmann; o meu colega Eloy Fritsch, tecladista líder
da banda Apocalypse e professor de música da UFRGS; e outros
menos famosos mas igualmente talentosos,
como o Magrão (Gilnei Cunha) e tantos amigos da Igreja.
Capítulo 8 - Participei da
banda Cinema Show em 2000, e mantive contato com algumas pessoas
amantes de rock progressivo. Desde o final de 2003 até 2005
trabalhei
com Renato Jardim (A.L.F.,
ex GrandBell,
Mob Dick) no projeto da nova banda SkyFox, com
composições próprias, projeto do qual saí
em final de 2005 por falta de tempo para trabalhos de estúdio.
Eu adoro
música com canto, com vozes, ou coral. Não tenho
preconceito por estilos,
pois há ótimas músicas em quase todos eles. Minhas
preferências são por
rock progressivo, música medieval e renascentista, música
erudita,
música
infantil, entre outros. Alguns exemplos:
Antique (middle ages, like
'Conjunto de Câmara de Porto Alegre'), Choir, Classic (Telemann, Monteverdi,
Handel, Bach, Pergolesi, Mozart), Regional
(like Zydeco,
Blue Grass), Blues, Progressive Rock (ELP, Yes,
Genesis, Jethro Tull, Focus, Pink Floyd), pop-rock (Elton John, Fito
Paez), brazilian (Antonio de
Nóbrega), children music
(Palavra
Cantada,
Acappella Children), ...
Composições
Aqui você poderá
ouvir alguns sons de meus teclados,
e também ter alguns arquivos MIDI com composições
completas. Faz uns 9 anos
que eu pretendo colocá-los aqui... Bom, mas pelo menos agora tem
um improvido. Essa seqüência foi gravada diretamente em uma
fita cassete em 1998 e é o resultado de um momento de
inspiração, sem nenhuma edição ou
acréscimo. Assim, ignorem pequenas falhas. Somente foi usado
JV-90 e S4 Plus na época.
Esses videos são experiências mostrando como se pode tocar
músicas completas com um sintetizador monofônico. Um
sintetizador monofônico toca apenas uma nota de cada vez, dando
prioridade para alguma quando você pressiona várias
teclas. A prioridade é a nota mais grave ou a nota mais aguda
para sintetizadores antigos com controle de teclas analógico, ou
pode ser a última nota tocada, como nesses vídeos onde
uso um Studio Electronics ATC-1, com circuitos baseados no MiniMoog, mas controle microprocessaddo.
Entretanto, se você tocar notas intercaladas muito rapidamente,
transmite a sensação de que várias notas
estão soando ao mesmo tempo, e pode executar músicas
completas com acompanhamento e melodia, e eventualmente simular
até acordes. Isso exige uma boa adapatação na
forma de tocar. Se você tocar uma música corretamente, as
notas coincidentes no tempo não soarão juntas, mas uma
praticamente anulará a outra. Para a execução
desse tema meu e do Pequeno Prelúdio de Bach BWV 927 (abaixo), eu uso três
técnicas básicas, que preciso alternar mais ou menos
dinamicamente. A primeira consiste em manter pressionada uma nota com
uma mão e tocar em staccato as notas da outra mão,
deixando que alternem-se. A segunda técnica você pode usar
quando tem uma melodia e acompanhamento com o mesmo número de
notas, que é defasar no tempo as notas tocada por uma das
mãos, e forma que a execução fique praticamente
perfeitamente intercalada. A terceira técnica em casos mais
gerais é simplesmente se acostumar a tocar em staccato com
toques bem curtos e aplicar uma simples aleatoriedade no tempo,
torcendo para que não ocorram duas notas muito próximas
tal que uma bloqueie a outra. Em todos os casos, deve-se utilizar tempo
de portamento muito rápido, e muito reverb, pois as notas que
você toca rapidamente ficam mantidas no ambiente (simulado) pelo
reverb. Nessas gravações toquei o ATC-1 comandado pelo
controlador CME UF6, reverb Lexicon PCM-60, somados num mixer Behringer
RX1602 (que é o elo fraco em qualidade sonora), gravados em uma
placa Indigo I/O com software Cubase, e o video (do meu tema) gravado
simultaneamente com o iMovieHD e câmera iSight. Essas foram
somente as primeiras experiências, mas devo treinar e gravar
material melhor, inclusive com o ARP Axxe.
Indispensável
para um bom resultado é a qualidade dos instrumentos e
dos equipamentos de som para mixagem, amplificação e
gravação. Assim, eu
dediquei um certo tempo lendo sobre teclados e outros equipamentos, e
seguindo
conselhos do nosso mestre de som, o dentista Dr. Marcelo Sfoggia, que
é reconhecidamente o maior especialista em
captação sonora e gravação
de alta fidelidade do sul do País. Bem, eu não tenho o
tempo e nem os mesmos
objetivos que todo seu conhecimento exigem, mas garanto que aproveito
o máximo possível dos seus conselhos. Enquanto o Sfoggia
constrói todas
as suas mesas e amplificadores valvulados, eu me limito por hora a usar
equipamentos comercias com desempenho reconhecido. Para que os
músicos tenham uma idéia,
os teclados que possuo são os seguintes:
Teclado Roland JV-90
Sintetizador Analógico Roland JX-3p
Sintetizador Analógico Roland Alpha Juno 2
Sintetizador Analógico ARP AXXE 2323
Sintetizador Analógico Korg PolySix
módulo Alesis S4 plus
módulo analógico Oberheim Matrix-1000
módulo analógico Studio Electronics ATC-1
(clone de Moog)