Entre os dias 7 e 9 de novembro, aconteceu a Final Brasileira 2024 da Maratona SBC de Programação, realizada na cidade de João Pessoa, Paraíba. O evento reuniu 65 equipes das principais universidades e Institutos Federais do país, que enfrentaram o desafio de resolver 12 problemas de diferentes níveis de dificuldade.
Nosso Instituto contou com o time (long long) sizeof Cacetinho composto pelos alunos graduandos: Arthur Hoff, Léo Hardt e Matheus Mews com o coach Professor Rodrigo Machado. A equipe alcançou um dos melhores resultados já registrados pelo INF, conquistando o 19º lugar no ranking nacional. Para entender melhor a experiência do time no evento, realizamos uma entrevista com os participantes. Confira abaixo as respostas compartilhadas por eles:
O que vocês acharam sobre a prova?
“As questões eram criativas, mas cobriam poucos tópicos e poderiam estar mais distribuídas. A maioria dos times fez as mesmas 4 questões, o que dá a oportunidade de passar mais um e garantir uma medalha, mas, ao mesmo tempo, faz com que o desempate entre a grande maioria dos times seja mais por rapidez do que conhecimento.”
Como foi a experiência de participar como competidor representando o INF-UFRGS?
“É incrível saber que estamos representando o RS, conhecer especialistas de muitos lugares diferentes, e se conectar a pessoas excelentes na computação.”
Se vocês tivessem uma dica ou dicas para quem está iniciando no universo, o que vocês sugeririam?
“Tente resolver problemas diariamente, ou até semanalmente. A parte mais poderosa é o ‘problem solving’ em si, e não decorar algoritmos. Se se sentir empacado em uma questão, lembre-se sempre que há outros colegas aqui para resolver dúvidas, dar dicas e explicar ideias novas.”
Em contato com o Professor e coach do time, Rodrigo Machado, perguntamos sobre sua experiência como orientador e suas perspectivas para as próximas competições:
“Sempre é uma honra participar da Final Nacional da Maratona de Programação, acompanhando o time classificado da UFRGS. Essa foi a minha sexta participação em uma etapa nacional (como coach ou visitante) e, em particular, a final deste ano estava muito bem organizada. Em relação ao desempenho da UFRGS, chegamos novamente perto da classificação para a etapa latino-americana; porém, infelizmente, não conseguimos a classificação. A prova da final deste ano estava particularmente difícil, com muitos times empatados no mesmo número de problemas, sendo o tempo um dos critérios significativos de desempate. Nos últimos três anos, os times da UFRGS têm ficado próximos à zona de medalhas, alcançando as posições de 16º, 23º e 19º em 2022, 2023 e 2024, respectivamente. Nos três casos, ficamos a somente uma questão de conquistarmos medalhas na competição e, nos dois últimos anos, de conseguirmos a classificação para a etapa latino-americana. Esperamos que o trabalho dos últimos anos se mantenha, que continuemos competitivos, que nas próximas edições continuemos nos classificando para a etapa nacional e, finalmente, consigamos a tão sonhada classificação para as etapas internacionais do ICPC.”
O LPC é um projeto que está sendo coordenado há alguns anos pelos professores Rodrigo Machado e Weverton Cordeiro. E que pretende cada vez mais aumentar o engajamento nas competições. Participe também e fique ligado nas redes sociais do laboratório.
Texto por: Laboratório de Programação Competitiva UFRGS