Na última terça-feira, dia 24 de junho, o Programa de Pós-Graduação em Microeletrônica do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGMICRO-INF/UFRGS) foi destacado em matéria pelo Jornal do Comércio por sua participação no desenvolvimento da indústria de microeletrônica do Rio Grande do Sul (RS).
A consolidação do estado como referência nacional em semicondutores é reforçada graças ao conhecimento previamente desenvolvido para sustentar o setor gaúcho. Um dos responsáveis por este desenvolvimento, é o PGMICRO-INF/UFRGS, que desde o início dos anos 2000 tem formado profissionais qualificados nos campos de microeletrônica e semicondutores, hoje dois dos mais estratégicos da economia global. A trajetória, demonstra a conexão do PGMICRO com as tendências mundiais de ciência e de mercado.
A empresa pública Ceitec S.A., sediada em Porto Alegre, e consolidada como centro de capacitação prática e técnica, também é parte fundamental desta construção. Ao longo dos anos, formou em conjunto uma geração de profissionais que hoje conduz projetos em diversos ramos da área de semicondutores. O programa Semicondutores RS, iniciativa institucional realizada pelo governo estadual em 2024, reforçou a estratégia de investimento da rede ao promover articulações com empresas nacionais e internacionais.
Recentemente, a empresa brasileira Tellescom firmou um protocolo de intenções com o Governo do RS, que prevê o investimento de cerca de R$1 bilhão para a construção de uma fábrica de encapsulamento e testes de semicondutores em Cachoeirinha/RS. De acordo com o CEO da companhia, Ronaldo Aloise Júnior, a principal razão para a escolha do RS foi a alta qualificação da mão de obra local, o que destaca a importância da continuidade dos programas de desenvolvimento e o papel da UFRGS na formação de uma base sólida de engenheiros, técnicos e pesquisadores que atuam em diversas posições em empresas do ramo.
O INF e o PGMICRO se orgulham por fazer parte deste processo, que destaca os seus compromissos com a excelência acadêmica, com a inovação e com o desenvolvimento tecnológico do país. A formação de talentos continua sendo a chave para que estes profissionais sejam contratados por empresas nacionais e internacionais, e para que Brasil adquira protagonismo tecnológico em redes produtivas de alta complexidade como a de microeletrônica.