Com a participação de 44 pesquisadores, 10 universidades, quatro empresas (sendo duas startups) e quatro hospitais, o governo do Estado do Rio Grande do Sul investirá na criação de uma rede de inteligência artificial (IA) aplicada à saúde gaúcha, a Rede CIARS. O projeto é um dos 14 contemplados no programa Redes Inovadoras de Tecnologias Estratégicas (RITEs), criado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapergs).
A Professora Carla Maria Dal Sasso Freitas, do Instituto de Informática da UFRGS, irá coordenar a rede de Inteligência Artificial (CIARS). A equipe conta com 30 pesquisadores em Computação, nas especialidades de Inteligência Artificial, Ética em Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Estatística, Aprendizado de Máquina, Mineração de Dados, Banco de Dados, Visualização de Dados, Interação Humano-Computador, Realidade Virtual e Aumentada, Bioinformática, Processamento de Imagens e Visão Computacional, Processamento de Linguagem Natural, Sistemas Embarcados, Redes de Computadores, Internet das Coisas, Computação em Nuvem e Processamento de Alto Desempenho, Engenharia de Software, Simulação e Modelagem Estocástica. Os demais 14 pesquisadores cobrem áreas como Epidemiologia (de doenças infecciosas e doenças cardíacas), Psicologia, Biologia Celular e Molecular, Psiquiatria, Microbiologia Médica, Farmacologia, Análise de Imagens Médicas, Análise de Tecnologias em Saúde, Análise Econômica em Saúde, Qualidade Assistencial, Avaliação de Intervenções em Saúde e Gestão Hospitalar.
Com um aporte de R$ 2,25 milhões, a Rede CIARS terá como meta usar a ciência de dados e a IA para solucionar dificuldades do setor de saúde. Os principais objetivos dos pesquisadores da rede são: desenvolver novas técnicas para o monitoramento de dados de saúde no RS (inclusive no casos de surtos e epidemias); criar sistemas capazes de auxiliar médicos no diagnóstico de pacientes; criar ferramentas para ajudar hospitais na classificação de pacientes conforme nível de complexidade e urgência no atendimento e ajudar gestores na tomada de decisão sobre a adoção de diferentes tecnologias; e formar pessoal qualificado para trabalhar na área de saúde digital.
Participam da rede pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade de Passo Fundo (UPF), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade de Évora (Portugal), e pesquisadores associados ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Hospital São Lucas da PUCRS, Hospital Universitário Dr. Miguel Corrêa Jr. (da FURG) e Hospital Mãe de Deus, e às startups Noharm.ai e Epigenica Biosciences. A rede conta com a colaboração da UNIMED Porto Alegre e da empresa NVidia.