Formação Clubes de Ciências das Escolas do Campo

As escolas do campo são, historicamente, ambientes que unem a diversidade cultural, pois estão localizadas na área rural e reúnem as mais diversas populações em seu entorno. As manifestações culturais da população rural tornam-se parte do aprendizado escolar juntamente com os conteúdos específicos das disciplinas, enriquecendo cada vez mais os conhecimentos dessas populações do campo. Podemos destacar como uma manifestação cultural, a prática e aprendizado de jogos de tabuleiro, que sempre estiveram presentes nas mais remotas populações do campo e permaneceram vivas entre gerações. Para trazer esta vivência para as escolas e resgatar os jogos como instrumento de aprendizagem, o Programa de Extensão LoBoGames tem promovido diversas atividades com o intuito de inserir o uso dos jogos lógicos de tabuleiro nas escolas. O Programa tem atuado junto as Escolas de Educação do Campo, Comunidades Quilombolas e Comunidades Indígenas vinculadas ao Curso de Graduação em Licenciatura Educação do Campo: Ciências da Natureza da UFRGS.

Imagens do primeiro encontro realizado na Faculdade de Educação (FACED), UFRGS, em 19/maio/2017. (video1).

Depoimento da Profa. Cláudia Dornelles (Yamoro) da Comunidade Morada da Paz em Triunfo, RS. (vídeo2)

LoBoGames no Educa Transforma Porto Alegre

O Programa de Extensão Lobogames participou no dia 23 de maio do Evento Educar Transforma Porto Alegre, compartilhando experiências em educação com o propósito de fortalecer os diferentes projetos educacionais que buscam democratizar os espaços da escola, em reinvenções desde a arquitetura do prédio aos processos avaliativos. O Educar Transforma deseja criar e validar um espaço colaborativo do movimento inovador da educação em Porto Alegre, e a equipe do LoBoGames se sente acolhida por este ideário. Seguiremos em junho para o Educar Transforma Florianópolis!

Professor Jose Pacheco na Faculdade de Educação da UFRGS

No ultimo dia 22 de maio (de 2017), os Programas de Extensão LoBoGames e Atelier Pedagógico Bilíngue mediaram uma reunião com educadores que estão constituindo uma rede de ressignificação entre escolas. Uma rede alimentada pelo desejo de constituir espaços mais abertos e alegres para as vivências de escola, em um conceito de comunidades de aprendizagens. Para esta reunião recebemos um convidado especial, o professor José Pacheco, que defende uma escola sem turmas, sem ciclos, sem testes, sem filas, sem campainhas. Aos críticos, pede alternativas e conta histórias de sucesso. Fundou um projeto inovador na Escola da Ponte, em Santo Tirso, em 1976, quando percebeu que não podia continuar a dar aulas. Derrubou paredes, juntou alunos, ergueu um método em que quem aprende define o seu ritmo de aprendizagem. Foi ameaçado, ouviu coisas feias, disseram-lhe que quando fosse mais velho iria ganhar juízo. Tem agora 66 anos e não mudou suas ideias. Continua a acreditar que a escola são pessoas e não um edifício. E assim nos juntamos a este ideário, e seguiremos trabalhando para uma escola melhor…