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Lista de Disciplinas | CMP586

Tópicos Especiais em Computação DLXXXVI: Tendencias em Engenharia de Software

Responsável: Ingrid Oliveira de Nunes
Pré-Requisitos: –
Carga Horária: 60 hs
Créditos: 4
Semestres Oferecidos: Segundo semestre
Matrícula de Graduandos: A matricula deverá ser feita como Aluno Especial
Página da Disciplina: –

SÚMULA

A disciplina dá uma visão geral das tendências atuais da Engenharia de Software (ES), apresentando fundamentos a diversos tópicos da ES, bem como conhecimentos avançados no contexto destes tópicos. Uma introdução ao método científico é feita, a fim dos alunos desenvolverem um trabalho ao longo do semestre relacionado aos tópicos apresentados. Também, são realizadas mesas redondas para a discussão de artigos relacionados a trabalhos recentes relacionados com o conteúdo da disciplina.

OBJETIVOS

O desenvolvimento da disciplina busca dar ao aluno, ao final do semestre, condições de:
1. Conhecer tendências fundamentos e trabalhos recentes em Engenharia de Software;
2. Ter uma visão crítica sobre abordagens propostas no contexto da Engenharia de Software;
3. Elaborar e executar uma proposta de trabalho de pesquisa no contexto da disciplina (viável para o semestre).

PROGRAMA

1. Apresentação da disciplina, formas de avaliação, objetivos e programa da disciplina
2. Visão Geral da Pesquisa em Engenharia de Software
3. Tendências em Engenharia de Software
a. Desenvolvimento dirigido a modelos
b. Linguagens Específicas de Domínio
c. Desenvolvimento orientado a aspectos
d. Linhas de Produto de Software
e. Engenharia de Software Experimental
f. Engenharia de Software Automatizada
g. Sistema de Recomendação para a Engenharia de Software
h. Computação Autonômica
i. Engenharia de software orientada agentes
4. Introdução ao método científico e projeto de pesquisa
5. Mesas Redondas: discussão e revisão de artigos

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

– Mesas Redondas: trabalho prático que envolve a apresentação de artigo científico por um aluno, o qual é revisado por outros dois alunos. Alunos apresentarão 1-2 artigos, e revisarão 2-3 – dependendo do número de
alunos matriculados. A nota da mesa redonda é calculada da seguinte forma:
Nota da Mesa Redonda= 0.4 x Apresentação(ões) + 0.3 x Revisões + 0.3 x Participação

– Trabalho Prático: será realizado um trabalho prático, cuja execução ocorrerá em horário extraclasse. O trabalho prático envolve a elaboração de uma proposta (problema, objetivos, metodologia, e contribuições esperadas), a qual é discutida com o professor, e sua execução ao longo do semestre. Serão feitas três apresentações: (i) proposta; (ii) andamento; e (iii) apresentação final. Como resultado, deverá ser entregue uma monografia ou um artigo (espera-se algo em torno de 8-16 páginas).
A nota do trabalho prático é calculado da seguinte forma:
Nota do Trabalho Prático= 0.5 x Monografia + 0.2 x Proposta + 0.1 x Andamento + 0.2 Apresentação final
– Formação do Conceito Final: O conceito final do aluno será atribuído levando-se em consideração as mesas redondas (peso 0.4) e trabalho práticos (peso 0.6). A média ponderada das notas será convertida em conceito,
mediante referencial abaixo:
Nota >= 9,0 = A
Nota >= 7,5 e < 9,0 = B
Nota >= 6,0 e < 7,5 = C
Nota < 6,0 = D
Observações: Somente será calculada a média geral daqueles alunos que tiverem obtido um índice de freqüência
às aulas igual ou superior a 75% das aulas previstas. Aos que não satisfizerem este requisito, será atribuído o
conceito FF (Falta de Freqüência).
Atividades de Recuperação Previstas
O aluno que obtiver conceito final D pode realizar uma prova de recuperação versando sobre todo o conteúdo da
disciplina. Se a nota obtida nessa prova for igual ou superior a 6,0, o conceito mudará para C.
Observações: Para poder realizar a prova de recuperação, o aluno deve ter realizado ao menos uma atividade em
mesa redonda E ter entregue o trabalho prático. Os que não se enquadrarem nesta situação permanecerão com
conceito D.
BIBLIOGRAFIA

– Sommerville, I. Software Engineering, Addison-Wesley, Readings, 2007.
– Pressman, Roger. Engenharia de Software. Ed. Makron Books, 2010.
– Thomas Stahl, Markus Voelter, and Krzysztof Czarnecki. Model-Driven Software Development: Technology, Engineering, Management. John Wiley & Sons, 2006.
– Martin Fowler. Domain Specific Languages. Addison-Wesley, 2010.
– Klaus Pohl, Günter Böckle, and Frank J. van der Linden.Software Product Line Engineering: Foundations, Principles and Techniques. Springer-Verlag New York, Inc., Secaucus, NJ, USA, 2005.
– Claes Wohlin, Per Runeson, Martin Höst, Magnus C. Ohlsson, Björn Regnell, Anders Wesslén. Experimentation in Software Engineering. Springer, 2012.
– Wooldridge, Michael.An Introduction to MultiAgent Systems. Wiley; 2nd edition, 2009.
– Kiczales, Gregor; John Lamping, Anurag Mendhekar, Chris Maeda, Cristina Lopes, Jean-Marc Loingtier, and John Irwin. “Aspect-Oriented Programming”. Proceedings of the European Conference on Object-Oriented
Programming, vol.1241. pp. 220–242, 1997;
– Wayne C. Booth, Gregory G. Colomb, Joseph M. Williams. The Craft of Research, The University of Chicago. 3nd edition, 2008.
– Martin P. Robillard, Robert J. Walker, Thomas Zimmermann. Recommendation Systems for Software Engineering. In IEEE Software (27): 80-86, July 2010, pp. 80-86, 2010.
– IBM Corporation: An Architectural Blueprint for Autonomic Computing, 4th edn. (2006), http://www-03.ibm.com/autonomic/pdfs/AC Blueprint White Paper 4th.pdf